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TESIS

Laboratório de Tradução da Unila
Uma experiência formativa na Universidade Federal da Integração Latino-Americana

2022

Palavras-chave:

Tradução espanhol-português, Formação de tradutores, Tradução audiovisual, UNILA

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O projeto de extensão "Laboratório de Tradução da Unila” surge de um vazio institucional: a inexistência de uma instância para pensar a tradução coletivamente no contexto singular de uma universidade brasileira cujos princípios filosóficos e metodológicos são o bilinguismo português-espanhol, o multilinguismo, a interdisciplinaridade e a interculturalidade. Caracterizada como um espaço formativo para discentes de diferentes áreas do conhecimento interessados em desenvolver uma reflexão mais aprofundada sobre o traduzir e o papel das línguas d/na instituição, esta ação tem como desafio promover o estudo da tradução como um fazer especializado e o desenvolvimento da competência tradutória através de uma perspectiva socioconstrutivista (KIRALY, 2000). Neste artigo apresentaremos alguns aspectos teórico-metodológicos adotados no projeto e, a partir da descrição de um dos trabalhos concluídos pelo grupo no âmbito da tradução audiovisual, discutiremos como se desenvolve a experiência de tradução colaborativa que defendemos e na qual baseamos nossa prática de formação e avaliação.

2022

Palavras-chave:

Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo, traduções ao espanhol, crítica feminista de tradução, feminismo decolonial

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Este trabalho visa indagar nas traduções ao espanhol de Quarto de despejo de Carolina Maria de Jesus do século XX, Quarto de despejo, diario de una mujer que tenía hambre publicada em 1961 na Argentina e Favela publicada em 1965 em Cuba. Ambas são examinadas sob a perspectiva da crítica feminista de tradução, com o objetivo de visibilizar como raça, classe e gênero conformaram um entramado estreito e indissolúvel que condicionou tanto a recepção da autora na América Latina e o Caribe, quanto o tratamento que os/as tradutores/as deram a sua obra. Para isso, apresentamos brevemente a conjuntura editorial de cada caso e depois analisamos detidamente os paratextos elaborados pelos/as tradutores/as. Por fim, chamamos a atenção às observações dos/as diversos/as agentes literários implicados, que insistiram em remarcar a ‘importância sociológica’ da obra, reproduziram os erros gramaticais do texto fonte e, em consequência, se empenharam em apagar as escolhas estéticas da autora que correspondiam à linguagem da literatura clássica.

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